Inicialmente assinado por 46 países, o
Protocolo de Montreal foi sendo alvo de emendas e aditamentos ao longo
dos anos. Em Dezembro de 1999, a Declaração de Pequim, aprovada durante a
reunião dos subscritores do Protocolo de Montreal, reafirmou o
compromisso de 175 governos, organizações internacionais, indústrias e
outros grupos de conseguir a eliminação progressiva dos produtos
químicos que destroem a camada de ozono da estratosfera.
Desde essa data que os vários países
dedicam este dia à promoção de atividades compatíveis com os objetivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações.
A camada de ozono é um frágil escudo
feito de gás que protege a Terra das radiações nocivas do sol,
contribuindo, deste modo, para a preservação da vida no planeta.
Tratou-se da mais significativa reação internacional a descobertas divulgadas no final da década de 80 sobre o
“buraco do ozono”, que davam conta da existência de declínios dramáticos
nas concentrações de ozono sobre a Antárctica.
Os peritos estimam que, para além de
causas naturais, as substâncias químicas produzidas pelo homem
contribuem em 82% para a destruição da camada de ozono.
O Sol envia diariamente para a Terra a
sua energia sob a forma de radiações. A camada de ozono, situada na
estratosfera entre 10 a 50 quilómetros acima da Terra, absorve a
radiação ultravioleta B, nociva para a saúde e o ambiente.
PERIGOS RESULTANTES DA DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZONO
No Ambiente: Destruição das colheitas; Desaparecimento de alguns seres vivos, alterando as cadeias alimentares.
No Homem: Aumento do cancro da pele; Aumento da cegueira; Enfraquecimento do sistema imunitário.
As previsões mais recentes indicam que
os níveis de ozono na Primavera da Antárctida deverão começar a aumentar
em 2010. Já as oscilações de espessura da camada de ozono no Árctico
são altamente variáveis e difíceis de prever, mas um evento semelhante à
depleção da camada de ozono da Antárctida parece pouco provável,
segundo os peritos.
COMO PROTEGER A CAMADA DE OZONO
A proteção da camada de ozono passa
também pelos cidadãos, que devem garantir que não estão a utilizar
produtos ou equipamentos (por exemplo frigoríficos ou balcões
frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, extintores de incêndios,
inaladores para asmáticos) onde ainda se utilizem substâncias nocivas.
Qual pode ser o contributo de cada cidadão para preservar a camada de ozono?
Troca de lâmpadas: Se trocar as lâmpadas convencionais por fluorescentes compactas não produz, no mínimo, 400 quilos de dióxido de carbono por ano.
Deixar o carro na garagem:
Cada 10 quilómetros é igual a menos 3 quilos de dióxido de carbono.
Cada litro de gasolina liberta 2.5 Kg de dióxido de carbono.
Reciclagem:
Acredite ou não, se reciclar apenas metade do seu lixo estará a
contribuir para uma redução de cerca de 1.000 quilos de dióxido de
carbono anuais.
Plásticos e embalagens: Se reduzir em 10% este tipo de lixo, diminuirá 545 quilos de dióxido de carbono ao ano.
Ar Condicionado:
Com um simples ajuste, baixar a temperatura 2 graus no Inverno e subir 2
graus no Verão poderá poupar uns 900 quilos de dióxido de carbono
anuais.
Árvores: Uma só árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono ao longo de sua vida. Conserve-as, plante uma, duas, várias.
Aparelhos eletrónicos:
Com o simples ato de desligar aparelhos eletrónicos que não estão a
ser usados, poupará milhares de quilos de dióxido de carbono ao final de
um ano. Se for comprar um frigorífico novo, opte por um que não use
CFC's prejudiciais à camada do Ozono.
Na compra de aerossóis, artigos de refrigeração ou espumas, certificar-se que não têm CFC's;
Em vez dos "sprays", optar por produtos "roll-on" ou "stick" e desodorizantes que sejam amigos do ambiente;
Preferir produtos que respeitem o ambiente.
No Dia Mundial para a Preservação da Camada de Ozono tente reflectir e contribuir para a saúde do planeta Terra e de todos nós.
Preserve o meio ambiente, aqueles que o rodeiam e a sua saúde.