Amigos e Amigas,
Já ouviram falar da lendária Biblioteca de Alexandria...
Segundo o site Curiosidades.com:
Uma equipa de arqueólogos egípcios e polacos descobriu a localização da antiga Biblioteca de Alexandria, desaparecida há quase 16 séculos, anunciou o Ministério do Turismo do Egito.
Os arqueólogos depararam-se com 13 salas de conferências com capacidade para albergar 5.000 estudantes, de acordo um comunicado emitido pelo secretário-geral do Conselho Superior das Antiguidades (CSA), Zahi Hawwas.
As salas encontram-se perto de um teatro descoberto anteriormente e que poderá ter pertencido à biblioteca de Alexandria.
Para Maria Helena Trindade Lopes, especialista portuguesa em assuntos relacionados com o Egipto, esta descoberta é significativa.
O reconhecimento do espaço, com todas as especificidades que possa dar, pode ser extraordinariamente importante para tornar mais visível para o público do século XXI o que seria aquela realidade», afirmou.
Alexandria foi grande capital do Egipto helenístico, era a metrópole cultural e a biblioteca de Alexandria era um marco fundamental, decisivo, na construção de uma identidade cultural, era um mundo de conhecimento», acrescentou.
Segundo dizem os historiadores:
A biblioteca de Alexandria era o coração da humanidade porque era a maior fonte de conhecimento da época, inclusive, as melhores mentes do mundo antigo frequentavam o lugar.
“Alexandria foi uma grande capital do Egipto helenístico, era a metrópole cultural e a biblioteca de Alexandria era um marco fundamental, decisivo, na construção de uma identidade cultural, era um mundo de conhecimento”.
Estudos apontam que se tivéssemos o conhecimento que havia naquela biblioteca, a civilização estaria muito mais avançada do que está hoje, infelizmente apenas 5% do conteúdo que estava nela armazenado foi preservado.
Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II, após seu pai ter construído o Templo das Musas (Museum). É atribuída a Demétrio de Faleros a sua organização inicial.
A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como o principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional. Continha livros que foram levados de Atenas. Existiam também matemáticos ligados à biblioteca, como por exemplo Euclides de Alexandria. Ela tornou-se um grande centro de comércio e fabricação de papiros.
A nova biblioteca de ALEXANDRIA
A Biblioteca Alexandrina inaugurada em 2002, integra, para além da principal, quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, um museu de ciências e um de caligrafia e uma sala de congresso e de exposições. A instituição pretende ser um dos centros de conhecimento mais importantes do mundo assim com sua antecessora.
O projeto da biblioteca é da autoria de uma firma de arquitectos noruegueses, a Snohetta. A construção demorou sete anos, mas a ideia nasceu em 1974. Os principais financiadores da instituição foram a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e o governo egípcio e o custo total da obra rondou os 200 milhões de euros.
Inicialmente, a ideia era dotar a biblioteca de oito milhões de livros, mas como foi impossível angariar essa quantidade ficou pela metade. Assim, foi dada prioridade à criação de uma biblioteca cibernética. No local estão ainda guardados dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes áudio e 50 mil vídeo.
No total podem trabalhar na Biblioteca de Alexandria cerca de 3500 investigadores, que têm ao dispor 200 salas de estudo.