No dia 22 de Setembro, em cidades do mundo todo, são realizadas atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carros.
Na Europa é assinalado o Dia Europeu Sem Carros que partilha os objectivos da União Europeia para a recuperação da qualidade ambiental das cidades da Europa.
O Dia Sem Carros pretende estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que conduzem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto.
A ideia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel..
A data foi criada na França, sendo adotada por vários países europeus a partir do ano 2000
O dia pretende promover uma série de acções que realçam a importância da consciencialização do público, tendo em vista encorajar o desenvolvimento de novos padrões de comportamento que sejam compatíveis com uma mobilidade urbana melhorada e com uma maior protecção do ambiente.
Assim com esta data pretende-se:
- Consciencializar o público - gerando formas de informação e debate sobre a questão da mobilidade urbana (congestionamento, poluição, segurança,...) e soluções para os actuais problemas neste domínio;
- Dar uma oportunidade às autoridades locais para introduzirem e/ou testarem novos meios de transporte e novas medidas de gestão do tráfego urbano, num contexto favorável do ponto de vista da opinião pública.
O que é a campanha "Dia Europeu sem carros"?
A campanha "Dia Europeu sem carros" surge na sequência de uma directiva europeia (Directiva 96/62/EC) relacionada com a qualidade do ar das nossas cidades. Tendo em conta os crescentes problemas relacionados com o uso do automóvel, vários países da União Europeia, incluindo Portugal, lançaram esta iniciativa.
Dois dos seus principais objectivos são sensibilizar as pessoas para optarem pelos transportes públicos, ou um outro, alternativo ao automóvel particular, e consciencializar as pessoas de que, menos carros nas nossas zonas urbanas, são sinónimo de maior qualidade de vida para os seus cidadãos.
A campanha consiste numa série de actividades, das quais a mais mediática será, sem dúvida, o encerramento ao trânsito de uma zona determinada por cada localidade envolvida. As limitações ao tráfego, naturalmente, variarão consoante as localidades.
Dois dos seus principais objectivos são sensibilizar as pessoas para optarem pelos transportes públicos, ou um outro, alternativo ao automóvel particular, e consciencializar as pessoas de que, menos carros nas nossas zonas urbanas, são sinónimo de maior qualidade de vida para os seus cidadãos.
A campanha consiste numa série de actividades, das quais a mais mediática será, sem dúvida, o encerramento ao trânsito de uma zona determinada por cada localidade envolvida. As limitações ao tráfego, naturalmente, variarão consoante as localidades.
Um inquérito realizado, recentemente, pela Comissão Europeia, mostra que 70% dos europeus estão agora mais preocupados com a qualidade do ar do que estavam em 1994. A qualidade do ar encontra-se à cabeça da lista das suas preocupações ambientais e o trânsito rodoviário é a principal razão do seu descontentamento, no que se refere ao ambiente em que vivem. (fonte: Eurobarómetro - Comissão Europeia).
No entanto, e simultaneamente, o número de viaturas nas estradas europeias, principalmente nas vias urbanas, continua a aumentar, levando à deterioração da qualidade de vida dos que vivem nas cidades (mais ruído, poluição atmosférica, stress, etc.).
Pressionada pelo agravamento desta situação, a União Europeia adoptou uma Directiva-Quadro (96/62/CE) sobre a qualidade do ar ambiente, que pretende garantir a saúde pública e a qualidade de vida dos cidadãos europeus. Está, igualmente, a ser preparada uma Directiva sobre Ruído.
Ao mesmo tempo, a União Europeia tem vindo a apoiar vários projectos, e a despoletar uma série de iniciativas tendo em conta a resolução ou minimização destes problemas.
O PORQUÊ DA CAMPANHA PORTUGUESA
A nível nacional, e de acordo com o "1º Inquérito Nacional sobre os Portugueses e o Ambiente", a maioria dos inquiridos acha que os principais problemas ambientais que mais se agravaram nos últimos 10 anos foram o "trânsito", o "ruído" e a "qualidade do ar" - três aspectos directamente ligados à mobilidade urbana nas nossas cidades.
Os problemas ambientais que espontaneamente os portugueses identificam como afectando mais a qualidade da sua vida diária são, acima de tudo, a poluição automóvel - fumo dos escapes, barulho e trânsito intenso -, depois o ruído e a poluição do ar. O automóvel surge, assim, como factor desqualificador da qualidade do ambiente, disseminado por todo o país e afectando todos os cidadãos.